Friday, January 26, 2007


Sem saber o que se passa comigo deixo fluir as palavras para onde nao quero que elas vao... deixo me levar por onde nunca deixei e perco me em pensamentos e razoes de nao o ser.
Descontrolo me como nunca o fiz, ou como nao o fazia a algum tempo... perco noçao do tempo e da realidade, deixo me levar para onde nao quero que me levem e luto contra isso embora tudo indique que em vao.
A minha razao abandona me por momentos e tento reencontra la em palavras acertadas escritas em tempo, com valor imortal, carregadas de sentimentos que nao quero voltar a sentir. Alivio uma dor com outra, aumento a minha tolerancia à dor, como se de uma droga se tratasse...
Afinal valeu a pena um passado controverso quanto mais nao seja para relembra lo e renascer com forças acrescidas que me impedem de (voltar a) cair.

Saturday, January 06, 2007

Cansaço. E a sensação do corpo não acompanhar o pensamento... A música que me arrepia...
E ouvir tocar chopin no quarto da minha mãe. Obra póstuma. Após a morte revelada. O sentir que este som ecoa em mim. Talvez vibre com ele. (por simpatia...)
Talvez a física se entreponha demais. Talvez tudo isto sejam invenções patéticas que justifiquem a existência.E, no fundo, tudo o que deveríamos fazer seria amar. Independentemente da matéria ser consituída por fermiões. Da luz ser onda e partícula. Do chão poder ceder e libertar infra-sons.
Independentemente da nossa evolução e do que nos faz viver. E do que nos mata.Pôr tudo de parte e entregar-me a um olhar. Que talvez contenha tudo o que é necessário. Mas é tão efémero...

O conhecimento, se não se transforma em sabedoria, causa angústia. Às vezes torna o olhar mais límpido e isso dói. Porque se consegue detectar a insegurança. E perceber demasiado bem certos gestos.Melhor será deixar isso em suspenso... Anestesiar. Deixar prolongar sem doer...até que tudo caiba na palma da minha mão...